segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Entre-palavras

Quem é você?
Tudo o que eu queria ser.

Uma cor:
Vermelho

Uma palavra:
Respeito

Quem foi você?
Eu não fui, eu sou

Como você se vê aos 79 anos?
Pelo espelho

Quando você percebeu que estava madura suficiente para andar sozinha nas ruas?
Ainda não percebi

Por que trocou de profissão?
Cada momento um evento

Por que decidiu continuar seus estudos?
Estudar e aprender enriquece a alma

Qual a sua relevância na sociedade?
Nenhuma

O que você tem feito para cumprir o seu papel como ser humano?
Amo

Qual o papel do ser humano?
Amar

Um cheiro:
Erva doce

Uma idade. Por que?
Seis, porque vem depois do cinco e antes do sete

Uma pessoa:
Eu, não conseguiria viver sem mim

Um sonho:
Deixar a vida sem perder minha identidade

Um pesadelo:
Todo pesadelo merece uma reflexão

Uma realidade:
A desumanidade da humanidade

Uma frase:
Viva o presente de forma que no futuro possa olhar para o passado e se orgulhar

Conte uma história de amor.

E por falar de amor...

Lendo o seu “pai” não pude deixar de pensar no meu, que não me ensinou a ler livros, nem jornais, mas me ensinou a ler os olhos e de um modo diferente a ler a vida.
Não me levou ao cinema, mas me ensinou a dançar, literalmente, e também a acompanhar os passos da vida. Me proibiu de tudo, inclusive brincar e me expressar, porque seu amor era tão grande e seu limite tão pequeno. Me ensinou a ver além das fronteiras da carne. Desrespeitando, me ensinou a respeitar e amar as pessoas pelo que elas são e não pelo que parecem ser.
Com ele aprendi a ouvir o silêncio, a sentir o amor que estava atrás de cada castigo, porque suas mãos me castigavam, mas seus olhos me pediam perdão.
Não é engraçado? Quando se fala de amor só se consegue imaginar carinho, compreensão, ternura... e no entanto, as vezes, ele se encontra bem escondido atrás de uma muralha de absurdos. Porém, se você tiver perseverança e conseguir perfurar esta muralha descobrirá um tesouro.
Sou feliz por ainda ter meu pai e dispor do privilégio de mostrar a ele o quanto o amor dele foi importante para mim.
Aprendi que para a emoção, não existe regras nem padrões, e principalmente que nesta questão de pais e filhos não sei bem quem ensina quem, pois só obtive certeza de todos estes valores, depois que meus filhos vieram e me trouxeram a oportunidade de mostrar o que realmente aprendi, e me ensinaram aquilo que deixei escapar.
Aprendi que amor só é amor quando é incondicional.

O que é o amor?
O amor é como um bolo, ou seja, é o resultado do equilíbrio entre vários ingredientes. Paciência + Tolerância + Bondade + Entrega + Generosidade + Inocência + Humildade + Delicadeza e Sinceridade.

4 comentários:

Francisco Castro disse...

Olá, gostei muito de suas postagens. Isso realça o seu blog e o transforma em uma excelente fonte de leitura.

Abraço

Jennifer disse...

Quem é essa pessoa?

Anônimo disse...

Eu acho que vi um gatinho... Vi sim, eu sei que vi!!!

Véra Gorczeski disse...

me emocionei, sabia?
Beijos!