Sempre espero, mesmo assim ainda me surpreendo.
Des-espero, mesmo assim ainda me surpreendo.
Sempre corre um sorriso no meu rosto ao passo que uma lágrima se esboça.
Eu conheço o que foi, mas os detalhes ainda caminham. Por isso, des-espero.
Mesmo assim espero.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Que sente
Chorou intensamente, nada se ouvia, mas conseguia ver a infelicidade estampada em seu rosto claro.
Não é surpresa alguma presenciar manifestações de diferentes emoções, mas naquele momento era uma cena incomum.
Discretamente passava as pontas dos dedos delicados sobre o rosto como se quisesse limpar o ferimento na alma.
Lavava com pequenas porções de água a perfeita representação do que deveria representar semente a alegria.
Nada se ouvia, compartilhava o silencio externo por um conflito antigo do interno. Nunca se perdoou. Mas sente orgulho pelo que fez, por isso chorava.
Não se deve envergonhar por buscar a felicidade e por expressar a primeira manifestação do sentimento humano.
Chorou. Não era agora a dor a separação forçada, mas a dor da incompreensão.
Não é surpresa alguma presenciar manifestações de diferentes emoções, mas naquele momento era uma cena incomum.
Discretamente passava as pontas dos dedos delicados sobre o rosto como se quisesse limpar o ferimento na alma.
Lavava com pequenas porções de água a perfeita representação do que deveria representar semente a alegria.
Nada se ouvia, compartilhava o silencio externo por um conflito antigo do interno. Nunca se perdoou. Mas sente orgulho pelo que fez, por isso chorava.
Não se deve envergonhar por buscar a felicidade e por expressar a primeira manifestação do sentimento humano.
Chorou. Não era agora a dor a separação forçada, mas a dor da incompreensão.
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