Vivo e convivo na minha complexidade de ser, de existir.
Penso e repenso minha razão. Ou a ausência dela.
Volto ao passado, sobrevivo no presente e tento julgar o futuro.
Aprendi a traduzir sua loucura e descobri a minha ainda maior.
Como quase ninguém, aceita. Mas não muda.
Rende-se a imaturidade da necessária maturidade.
Sente-se triste na felicidade ingênua do sofrimento.
Vivo e convivo com o corpo adulto e o pensamento perdido.
Entende, mas nem por isso compreende.
Odor, tato.
O mais assumido louco ser. A depressão mais linda.
O que te faltas?
Olhe. Sinta.
Ausente a compreensão da admirável loucura de estar afastado.
Não volte.
Assuma-te louco. Somos românticos.
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