sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Roubo do que?

Enquanto tentava entender, re-criar os conceitos sobre a existência dos seres, suas atitudes e razões.

Pego-me a quase engatar a primeira marcha, seguida pela ré.

Vislumbrei esse pensamento em diversas vezes seqüenciais.

Assassinato? Seria eu capaz?

Senti algo embrulhando meu estômago e sufocando minha respiração.

Olhavam-me como se fosse uma presa e eu sentia-me como tal.

Mais uma vez, surpreendo-me com minhas reações, encaro o maior entre eles.

Neste momento, não sinto medo como pensei que sentiria, mas é um enorme sentimento de raiva que me esmaga por dentro confundindo-se com dó.

Por que entráramos em guerra?

Sairíamos todos machucados, certamente.

Passou.

Nada aconteceu. Nada aconteceu?

É a sucessiva seqüência de nadas que nos enfraquece e nos torna inertes.

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