Sei que não estou, mas sinto assim.
Como se todas as minhas opções em minha frente estivessem, mãos estendidas e dedos ligados,
mas alcançar eu não posso.
Como naqueles sonhos em que se corre, mas não sai do lugar, em que se quer agarrar o copo,
mas a mão o atravessa.
É isso que sinto.
Penso que talvez tenha escolhido o caminho errado naquela bifurcação que passou, mas como saberia o caminho certo se não opinasse?
Acreditei que ‘Todo lugar leva a algum lugar’
Mas deparei-me que todo lugar leva a algum lugar e eu sem senso de direção não sei para onde seguir.
Mas deparei-me que todo lugar leva a algum lugar e eu sem senso de direção não sei para onde seguir.
Como sempre faço, espero. Sento. Durmo. Choro. Acordo.
Vestígios de você em mim.
Marquei na pele o dia do nosso encontro e o início de nosso desencontro.
Inalo odores que não imagino de onde vem, sinto um aperto no peito que sei que não é ali que dói.
O que dói não é meu coração, não é o meu corpo, o que dói é acreditar que a você entreguei meu coração, pulmão, fígado...
Desdobro-me em muitas para uma única ser. Uno-me para desvendar a multiplicação. Mas contas nunca foram meu forte.
Talvez esteja eu criando dízimas pensando que são porcentagens em uma equação sem x ou y.
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