Toda negação possui em sua essência, a existência de sua afirmação.
O extremismo, a opinião do extremo, nada mais é do que a forma traumática do conhecimento da não-afirmação é a negação e a incapacidade da aceitação.
O não conhecimento da causa produz uma incansável busca de sua solução até atingir o seu significado, mas não a sua aceitação. Ao mesmo tempo em que a negação da possibilidade, ou seja, a sua não aceitação, produz o extremismo.
Não há como se defender a negação, defender sem a possibilidade de permitir o conhecer, pois este só afirmará a existência da situação traumática ou a discordância da idéia de fato.
Quando nega-se o aceitar das diferenças, nega-se a aceitação do ser como formador de conhecimento e pensamento, o que torna-se incoerente com a defesa do extremismo.
O crescimento do ser como produtor de idéias está na situação harmônica e não na afirmação da existência da problemática.
O ser extremo desconhece os valores humanos, fixado somente nos fatos racionais, focado na sua fundamentação, incapaz de valorizar a própria consciência como ser dimensional.
Torna-se incansável então, a busca pela auto-afirmação, pela defesa da negação e do extremismo.
Não há como almejar a vitória sem conhecer as capacidades do adversário e suas razões.
A sabedoria não é adquirida, mas sim construída e cultivada.
3 comentários:
Nossa!!! Fantástico!!! Tão simples e tão profundo que é capaz de dar um nó na cabeça de muita gente.
Eu, por exemplo, não consegui ler até o final... Hahahaha...
(Para não perder o costume da hora do almoço)
A aceitação das diferenças também não sé possível pela positivação.
Pois tudo o que é positivado nega o que não afirma.
Ao contrário da frase inicial proposta eu diria que tudo o que se afirma possui em essência (?) a negação do que não normatiza.
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