Olhei pela janela. Mais uma vez.
Percebi o contraste entre as árvores. E entre a cidade.
Entre na cidade.
Uma tinha as folhas cor-de-rosa, delicadinhas e a outra era verde, parecia mais forte.
Tinha uma árvore careca. Com pequenas folhas secas que pareciam querer pular dos galhos.
O céu estava azul, um azul tão azul que era muito mais do que azul.
Na posição em que eu estava, imaginei um corredor de árvores coloridas e de fundo azul. E entre céu e árvores, estavam os prédios.
Sempre fiquei pensando em como é que se fazia paredes curvas, se os tijolos são quadrados.
Na relação de árvores e céu, não existe ângulo reto, somente finas linhas.
Entre linhas, temos o entrelinhas, linhas do tempo, linhas imaginárias, linhas de pensamento, linhas de costura...
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